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TRABALHO PREMIADO NO CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA

O trabalho é fruto da tese de doutorado do Dr. Daniel Ferreira de Assis
por Ana Carolina
Publicado: 03/09/2019 - 15:00
Última modificação: 03/09/2019 - 15:40

O Grupo de Pesquisa em Forragicultura da UFU - GEPFOR - teve um de seus trabalhos escolhidos como melhor trabalho na categoria pôster no Congresso Brasileiro de Zootecnia realizado em Uberaba. 

O trabalho é fruto da tese de doutorado do Dr. Daniel Ferreira de Assis e teve a participação de alunos dos cursos de Zootecnia, medicina Veterinária e Agronomia da UFU, e IFTM. 

Com a premiação fomos convidados a apresentar o trabalho em Londres no London International Youth Science Forum 2020

Premiação

I Mostra Artística de Ciências: dos Micróbios à Bioinformática nas Nossas Vidas

extensão na mídia
por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 17/08/2020 - 14:30
Última modificação: 22/08/2020 - 17:26

I Mostra Artística de Ciências: dos Micróbios à Bioinformática nas Nossas Vidas

Os microrganismos estão presentes em nossas vidas, ocupando todo tipo de espaço. São exemplos as bactérias lácticas que acidificam o meio e nos permitem obter o iogurte, as leveduras usadas na panificação e na cervejaria, os microrganismos presentes nos ecossistemas mantendo o equilíbrio ambiental, mas também são os vírus, bactérias, protozoários que infectam animais e seres humanos e causam doenças.

Os cientistas estudam o mundo microbiano, procurando entender onde os microrganismos estão, o que fazem, com o que ou com quem interagem, se podem ser modificados, combatidos, melhorados. 

As artes, por sua vez, podem nos mostrar a riqueza da microbiologia por meio de uma linguagem visual, colorida, simples e divertida, transformando a linguagem técnica da ciência em uma cultura popular. 

Esta mostra virtual une a ciência às diversas formas de expressão artística. Os trabalhos foram realizados por estudantes e cientistas com o propósito de conectar com cada um de vocês e mostrar-lhes a beleza da microbiologia por meio da simplicidade dos desenhos, poemas, fotografias que encantam a todos os admiradores das artes.

Esta Mostra foi idealizada pela Liga Acadêmica de Bioinformática e Microbiologia (LABiM) da Universidade Federal de Uberlândia no ano de 2020.

Os membros responsáveis por esta mostra de divulgação científica, professores, graduandos e pós-graduandos, são:

Coordenadores:

Prof. Dra. Ana Laura Grazziotin (FAMEV-UFU)

Dr. Newton M. Vidal (Departamento de Bioquímica - UFSM)

Estudantes:

Daniela A. Tavares (Graduação em Medicina Veterinária - UFU)

Thais F. M. dos Reis (PPGCV-UFU)

Vinicius Vieira de Paiva (PPGCV-UFU)

Divulgação científica nas mídias sociais da PPGCV-FAMEV
Tópicos: 

Ciclo de Atualização Online da PPGCV-FAMEV. Tudo isso vai passar, mas a PPGCV não pode parar!

extensão na mídia
por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 03/07/2020 - 16:36
Última modificação: 17/08/2020 - 13:46

O Ciclo de Atualização Online da PPGCV-FAMEV é promovido pela Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da UFU com a finalidade de manter discentes, docentes e comunidade externa atualizada sobre temas recentes e inovadores em medicina veterinária. O projeto de extensão é organizado pela Professora Dra. Belchiolina Fonseca, Prof. Dra. Ana Laura Grazziotin e representante discente Ana Buiate.

Este momento de isolamento e trabalhos remotos são necessários para ajudar no controle da epidemia, mas enquanto isso, precisamos nos manter atualizados ao que há de mais recente nas diversas áreas da medicina veterinária. Nada de ficar parado em casa!

O Ciclo de Atualização trará profissionais renomados e referência nas suas áreas de atuação. Os temas incluem: coronaviroses, nanotecnologia, controle de patógenos na industria durante e após a epidemia, genômica animal, testes rápidos para COVID-19, Campylobacter na indústria, Melhoramento genético, e muito mais.

 

Divulgação nas mídias sociais da PPGCV-FAMEV

Projeto de Extensão da UFU é destaque na TV e na Folha de São Paulo

extensão na mídia
por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 03/07/2020 - 16:27
Última modificação: 03/07/2020 - 16:27

O projeto "Efeito Borboleta" de assistência aos asilos de Uberlândia durante o período de pandemia de COVID-19 é coordenado pela Professora Dra. Roberta Torres de Melo da Faculdade de Medicina Veterinária da UFU. Roberta é também orientadora da Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. O projeto Efeito Borboleta reúne alunos de graduação e da pós-graduação em veterinária em esforços conjuntos para atuar com conscientização do uso da máscara e isolamento em asilos, demonstrando a inserção do médico veterinária na saúde pública.

Confira as reportagens na mídia:

Jornal do almoço MG2: https://globoplay.globo.com/v/8671865/

Folha de São Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/06/com-avanco-da-covid-19-em-asilos-idosos-sao-testados-e-retirados-de-instituicoes.shtml

Divulgação nas mídias sociais da PPGCV-FAMEV
Tópicos: 

Pesquisa da UFU demonstra vantagens do sorgo na alimentação de aves

nutrição animal
por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 21/05/2020 - 17:49
Última modificação: 21/05/2020 - 17:49

O sorgo é o quinto cereal mais produzido no mundo, depois do trigo, arroz, milho e cevada. É utilizado como alimento humano na África, Ásia e América Central. No Brasil, o sorgo é adotado apenas na nutrição animal, mas sua produção aumentou quase dez vezes nos últimos 30 anos.

Esse crescimento pode ter sido influenciado pela ciência, inclusive pelas pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É o que defende o professor Evandro de Abreu Fernandes, da Faculdade de Medicina Veterinária da UFU.

Os estudos coordenados por Fernandes demonstram as vantagens da utilização do sorgo na alimentação de frangos e galinhas poedeiras. É para falar dessas vantagens que, há 20 anos, o pesquisador tem percorrido o Brasil e conversado com produtores.

 

O que é sorgo?

O sorgo é uma espécie vegetal da família Poaceae, que é o clã de capins, gramas e relvas. De origem africana, o cereal foi domesticado entre 3 mil e 5 mil anos atrás. Seu valor nutricional é prioritariamente energético. Assim como o milho, tem de 62% a 65% de amido, mas o grão de sorgo tem mais proteína (de 8,5% a 9% contra 7,8% a 8% do milho) e menos óleo (1,5% contra 3% do milho).

Existem cinco tipos de sorgo utilizados na agronomia: granífero (de baixo porte, adaptado à colheita mecânica), sacarino (de porte alto, bom para silagem, que é um método de conservação de alimentação animal a partir da fermentação láctica, e como alternativa para produção de açúcar e álcool), forrageiro (utilizado em pastos e produção de feno), vassoura (para confecção do utensílio de limpeza) e biomassa (destinado à produção de energia).

Durante a safra 2016/2017, o Brasil produziu 2,1 milhões de toneladas de sorgo granífero. As lavouras se concentram na região Centro-Oeste, principalmente no estado de Goiás, seguida por Sudeste e Sul. A colheita do sorgo acontece entre agosto e setembro. Ele é um mês mais precoce que o milho, com ciclo de vida de 90 a 120 dias, e precisa de menos água.

 

Portanto, segundo o professor Fernandes, o cultivo do sorgo é adequado à safrinha (intervalo entre as safras principais) e favorável ao meio ambiente, por ser feito nas mesmas terras onde já se produzem outras culturas na safra principal, evitando desmatamento de novas áreas. No livro Sorgo: o produtor pergunta, a Embrapa responde, da Coleção 500 perguntas, 500 respostas, estão disponíveis mais informações sobre o plantio do grão.

Quando professor Fernandes, que é médico veterinário, começou a trabalhar com sorgo, há 30 anos, em uma granja de Uberlândia, o cereal enfrentava três paradigmas: presença de tanino, substância cujo sabor fazia os animais rejeitá-lo; ausência de pigmento amarelo, o que tornava as gemas de ovo e os pés de galinhas que se alimentavam com sorgo mais claras que daquelas que comiam milho; e desconfiança em relação ao seu valor nutricional, pois na época acreditava-se que correspondia a 80% do milho.

Fernandes chegou a testar o sorgo na granja. Em 1998, ingressou como docente na Faculdade de Medicina Veterinária da UFU e, em 2000, após instalar uma granja de pesquisa para frangos de corte na Fazenda do Glória, pôde desenvolver pesquisas científicas sobre a utilização do grão de sorgo na nutrição das aves, trocando informações com a Embrapa Milho e Sorgo e o Grupo Pró-Sorgo.

 

Galinhas que comem sorgo

Quando o milho é moído para compor as rações dos animais - em moinhos a martelos e peneiras de três a quatro milímetros -, o resultado são “pedaços menores”, ou seja, com granulometria própria para rações. Mas os experimentos revelaram que, ao moer o sorgo nessas mesmas peneiras, uma quantidade significativa de grãos passava inteira.

Fernandes testou o sorgo inteiro na alimentação de frangos e observou que os organismos das aves digeriam os grãos, pois eles não saíam nas fezes e o desempenho era igual ao dos frangos que comiam milho. Desempenho significa ganho de peso da vida de pintinho à idade adulta, que para frangos são 42 dias; conversão de ração em peso, ou seja, quantos quilos de ração foram comidos para se transformar em cada quilo de peso do animal vivo; índice de mortalidade; e tamanho da massa magra e dos órgãos.

 

Os pesquisadores da UFU descobriram que a moela dos frangos que comiam apenas sorgo inteiro era até 12 gramas maior que a moela das que comiam milho, que têm em média 35 a 38 gramas. Foi aí que Fernandes descobriu porque o sorgo dava tão certo com galinhas: graças à moela.

As aves, por não terem dentes, têm um sistema digestivo bastante peculiar, com papo (uma dilatação do esôfago que armazena e umedece o alimento) e estômago dividido em proventrículo ou estômago químico, responsável pela produção de ácido clorídrico e pepsinogênio, e moela, que funciona como um estômago mecânico que compensa a falta de dentes, com musculatura que tritura a comida. As galinhas chegam a comer pedrinhas de propósito, para se acumularem na moela e ajudá-las a triturar os alimentos.

O intestino é mais parecido com o dos mamíferos, subdividido em delgado e grosso. A equipe do professor Fernandes também observou uma resposta fisiológica das aves alimentadas com sorgo em grão, aumentando a superfície de absorção do intestino.

 

A ascensão do sorgo

Entre 1985 e 1995, o Brasil produzia 300 mil toneladas de sorgo por ano. Na safra 1999/2000, a produção chegou a 1 milhão de toneladas e dobrou em menos de 20 anos, chegando aos 2,1 milhões de toneladas da última safra.

O que explica esse sucesso? Na publicação Sorgo: aspectos econômicos, o economista Jason de Oliveira Duarte, que também é pesquisador da Embrapa, aponta três fatores para explicar o crescimento da produção de sorgo no Brasil. "O primeiro está relacionado à criação, no início dos anos noventa, do Grupo Pró-Sorgo, constituído de representantes da indústria de sementes, da pesquisa agropecuária, de instituições públicas e outros, que teve como objetivo o fomento da produção de sorgo no Brasil, com maior divulgação das potencialidades da cultura e suas modernas tecnologias", afirma.

As outras duas justificativas para o aumento na produção do sorgo indicadas por Duarte são: o plantio direto nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, "tendo o sorgo como uma cultura que, além de servir para rotação com a soja, produz boa palhada necessária a esse sistema", e o crescimento da safrinha na região central do Brasil, "onde o sorgo representa menor risco, uma vez que é mais resistente ao estresse hídrico do que o milho".

 

É na primeira explicação que entra a UFU. "A partir do momento em que eu comecei a fazer pesquisa nós não ficamos calados, nós começamos a divulgar", recorda o professor Fernandes. "A primeira divulgação era através de publicações da própria UFU. A partir daí, fui convidado para fazer palestra no Brasil inteiro, do Ceará ao Rio Grande do Sul, falando do sorgo na nutrição de aves", explica.

Uma das interferências diretas que as pesquisas do Grupo Pró-Sorgo teve na agricultura nacional foi a produção de sorgo sem tanino, a substância que faz o animal refugar o alimento. Segundo o docente da UFU, o melhoramento genético foi feito por meio de seleção, e não modificação, ou seja, as variantes sem tanino foram selecionadas, cruzadas e deram origem às sementes comercializadas hoje.

Fernandes conta que aproveita o contato com os produtores rurais para levantar as dúvidas deles e levá-las para o laboratório, como a situação dos grãos que saem nas fezes de mamíferos, mas não nas de aves.

"Eu já fiz mais de 50 palestras no Brasil ao longo desses 20 anos. Só apresentei nossos trabalhos de pesquisa. Eu nunca apresentei trabalhos de fora. Por isso eu falo: a UFU é responsável por isso, porque nós desenvolvemos pesquisa atendendo a todas as preocupações, a todas as arguições dos produtores e, do outro lado, como a gente foi pesquisando isso, nós fomos levando aos produtores o que era o resultado", afirma o pesquisador.

Além da parceria com a Embrapa, a pesquisa da UFU recebe doações de grãos de sorgo de empresas privadas produtoras de sementes. Há também os recursos arrecadados com a comercialização de animais e ovos, que vão para uma conta da Fundação de Desenvolvimento Agropecuário (Fundap) e são reinvestidos em materiais e equipamentos utilizados nos experimentos. Estudantes de pós-graduação da Famev que atuam no estudo também recebem bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Fonte: http://comunica.ufu.br/noticia/2019/02/pesquisa-da-ufu-demonstra-vantage...

Sorgo para aves

I Workshop teórico-prático de Sequenciamento, Montagem e Anotação de Genomas Procarióticos

por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 01/04/2019 - 13:26
Última modificação: 01/04/2019 - 13:26

Descrição: O workshop tem por objetivo promover a formação continuada dos profissionais da saúde em uma área de alta demanda na saúde pública; complementar a formação da comunidade científica, abordando uma ferramenta de estudo moderna e de ponta; e disseminar o conhecimento sobre as oportunidades e desafios na área de genômica de doenças bacterianas em diversos setores.
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.

Integrantes: Ana Laura Grazziotin - Coordenador / Newton de Medeiros Vidal - Integrante / Daise Aparecida Rossi - Integrante.

Aulas teóricas e práticas do workshop com os instrutores e os participantes.

Prêmio Capes de Tese

Doenças de Origem Animal, Campilobacteriose, Prêmio na PPGCV
por Portal PPGCV FAMEV
Publicado: 08/01/2019 - 17:32
Última modificação: 08/01/2019 - 17:34

Premiação na PPGCV -  A estudante de doutorado do PPGCV, Roberta Torres de Melo, recebeu a Menção Honrosa da CAPES pela sua tese desenvolvida no Laboratório de Biotecnologia Animal Aplicada da Universidade Federal de Uberlândia, orientada pela professora da PPGCV, Dra. Daise Aparecida Rossi.

A tese entitulada "Emergência de Campylobacter jejuni no setor avícola e na saúde pública do Brasil" realizou um levantamento epidemiológico da presença de Campylobacter jejuni na produção e no processamento de frangos, assim como analisou as questões relacionadas ao aumento da virulência das cepas circulantes nos frigoríficos e por fim, descreveu o impacto dos biofilmes produzidos por Campylobacter.

A campilobacteriose é um problema sério de saúde animal e saúde pública e o controle da bactéria é alvo de rigorosa legislação na União Europeia.

Foto: Capa da Tese da doutoranda do PPGCV Roberta Torres de Melo.