Convidamos a todos para a Defesa da Dissertação de Mestrado do discente do nosso programa, Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça.

A defesa pública ocorrerá no dia 21/02/2025 às 14h00 através do link:  https://meet.google.com/sqs-vxgb-gya
Ou disque: 0751-535-(US) +1 650 PIN: 116 053 507#

Será apresentado o trabalho com título: Aditivos alimentares em dietas com alta concentração de amido para ovinos: digestibilidade e desempenho. 

Resumo:
A inclusão de aditivos na dieta de ruminantes atua, melhorando a conversão alimentar,
estimulando o consumo de matéria seca e promovendo ganho de peso, além de trazer benefícios
para a saúde ruminal e ao sistema imunológico. Objetiva-se com este trabalho avaliar a
digestibilidade aparente total, bioquímica sanguínea, consumo de matéria seca e nutrientes e
desempenho de ovinos recebendo dietas com alto teor de amido, contendo diferentes
combinações entre enzimas amilolíticas, leveduras vivas e tanino. Utilizamos 5 ovinos ½ Dorper
e ½ Santa Inês, fêmeas com idade média de 6 meses de vida. Os animais foram divididos
aleatoriamente em gaiolas metabólicas individuais providas de cocho, bebedouro e saleiro
conforme padrão INCT, sendo aplicado o delineamento em quadrado latino (5x5),
considerando-se 5 tratamentos e 5 períodos experimentais. O experimento foi dividido em cinco
fases, sendo cada fase 10 dias para adaptação para cada dieta experimental a ser testada e 5 dias
de coletas de digestibilidade para avaliar sobras, consumo de alimento, água, produção fecal e
urinária todos os dias. Ao mesmo tempo, nos dias 1, 3 e 5, foi realizada a coleta de sangue para
avaliação dos metabólitos, no 5º dia, dedicamos para coleta de sangue para avaliação da
glicemia. Totalizando ao todo 75 dias de experimento. As dietas experimentais foram: 1 –
Controle (sem aditivos); 2 – Enzima Amilolítica + Tanino; (TE), 3 – Enzima Amilolítica +
Levedura Viva (EL); 4 – Levedura Viva + Tanino (TL); 5 – Levedura Viva + Tanino + Enzima
Amilolítica (TLE). As dietas experimentais serão formuladas e balanceadas de acordo com o
NRC (2007), contendo uma relação volumoso: concentrado de 25:75. Os parâmetros de
digestibilidade de PB e a relação consumo de água com MS apresentaram diferenças estatísticas
entre o tratamentos. Para os demais dados de consumos e digestibilidade de nutrientes, ingestão
de água e produção urinária e fecal as diferentes associações de aditivos não promoveram
alterações significativas aos animias. De forma semelhante, os aditivos não ocasionou alterações
deletérias aos metabólitos sanguíneos dos animais do presente estudo. Com isso, pode-se afirmar
que o uso das diferentes combinações de aditivos alimentares para ovinos não causa alterações
indesejáveis aos animais. Para o experimento de desempenho destinamos 25 animais separados
em delineamento em blocos casualizados, sendo, 10 machos e 15 fêmeas, blocando sexo, com
idade média próxima aos 60 dias de vida. As dietas testadas serão as mesmas empregadas no
estudo de digestibilidade (Controle, TE, TL, EL e TLE). Para o desempenho avaliamos o
consumo de matéria seca e nutrientes e as medidas biométricas: altura de anterior e posterior,
comprimento de corpo, largura de peito e circunferência torácica e de barril, peso e escore de

condição corporal (ECC) a cada 30 dias, durante 90 dias de confinamento. Para os dados de
consumos e biometria em relação ao tratamento, as diferentes associações de aditivos não
promoveram alterações significativas aos animais, porém em relação ao período todos os dados
apresentaram significância. Com isso, pode-se afirmar que o uso das diferentes combinações de
aditivos alimentares para ovinos não causa alterações indesejáveis aos animais.

Abstract:
The inclusion of additives in the diet of ruminants improves feed conversion, stimulates dry matter intake
and promotes weight gain, in addition to bringing benefits to ruminal health and the immune system. The
objective of this study was to evaluate the total apparent digestibility, blood biochemistry, dry matter and
nutrient intake and performance of sheep receiving diets with high starch content, containing different
combinations of amylolytic enzymes, live yeast and tannin. We used 5 ½ Dorper and ½ Santa Inês sheep,
females with an average age of 6 months. The animals were randomly divided into individual metabolic
cages equipped with a trough, drinker and salt shaker according to the INCT standard, using a Latin square
design (5x5), considering 5 treatments and 5 experimental periods. The experiment was divided into five
phases, with each phase lasting 10 days for adaptation to each experimental diet to be tested and 5 days
for digestibility collections to evaluate leftovers, food and water consumption, fecal and urinary
production every day. At the same time, on days 1, 3 and 5, blood was collected to evaluate metabolites,
and on the 5th day, blood was collected to evaluate glycemia. Totaling a total of 75 days of experiment.
The experimental diets were: 1 – Control (without additives); 2 – Amylolytic Enzyme + Tannin (TE); 3 –
Amylolytic Enzyme + Live Yeast (EL); 4 – Live Yeast + Tannin (TL); 5 – Live Yeast + Tannin + Amylolytic
Enzyme (TLE). The experimental diets will be formulated and balanced according to the NRC (2007),
containing a forage:concentrate ratio of 25:75. The CP digestibility parameters and the water intake/DM
ratio showed statistical differences between treatments. For the other data on nutrient intake and
digestibility, water intake, and urinary and fecal production, the different combinations of additives did
not promote significant changes to the animals. Similarly, the additives did not cause deleterious changes
to the blood metabolites of the animals in this study. Therefore, it can be stated that the use of different
combinations of feed additives for sheep does not cause undesirable changes to the animals. For the
performance experiment, we allocated 25 animals separated in a randomized block design, being 10 males
and 15 females, blocking sex, with an average age close to 60 days of life. The diets tested will be the same
as those used in the digestibility study (Control, TE, TL, EL, and TLE). For performance, we evaluated dry
matter and nutrient intake and biometric measurements: front and rear height, body length, chest width
and thoracic and barrel circumference, weight and body condition score (BCS) every 30 days, during 90
days of confinement. For intake and biometric data in relation to treatment, the different additive
combinations did not promote significant changes in the animals, however, in relation to the period, all
data were significant. Therefore, it can be stated that the use of different combinations of feed additives
for sheep does not cause undesirable changes in the animals.